O Foro Andaluz da Família se pronunciou hoje sobre o reconhecimento de duas mulheres como mães de uma bebê nascida por inseminação artificial e se remeteu ao juri popular para concluir que "mãe não há mais que uma".

O secretário geral do Foro Andaluz da Família, Juan Jurado, expôs em declarações a Europa Press que a situação vivida pelo "casal" formado por Antonia e María dos Anjos em Algeciras (Cádiz) parte de um engano no registro e se mostrou de acordo com a decisão anunciada pela Procuradoria do Cádiz para que esse menor não figure como "filho de duas mães".

Jurado, sem avaliar os aspectos pessoais que levaram a estas mulheres a lutar por aparecer as duas como mães deste menor, disse que o Foro permanecerá atento ao desenvolvimento do caso e afirmou que "mãe não há mais que uma".

Antonia M.M. e Mari Angeles Z.E. é o primeiro "matrimônio" que obtém que o Estado as reconheça a como mães de um bebê nascido por inseminação artificial sem passar pelo processo da adoção. Ontem asseguraram que seguirão adiante se o fiscal recorrer o caso, já que indicaram que "era uma filha muito desejada" e que farão "o que faça falta porque já está registrada".