O Senado colombiano aprovou a lei que busca outorgar direitos patrimoniais e de segurança social aos casais homossexuais. Desta maneira, o projeto impulsionado pelo grupo homossexual, será votado no Congresso.

O debate se desenvolveu em um ambiente pouco comum no Senado colombiano, com aplausos e palavras de ordem do grupo conhecido como LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais).

O senador Álvaro Araujo, um dos promotores da lei, reconheceu que é muito fácil que o conteúdo deste projeto seja desvirtuado, mas assinalou que sua iniciativa não trata de igualar estes direitos com a figura do matrimônio.

No fim de setembro, o Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, Dom Luis Augusto Castro, expressou que embora a Igreja não tenha nada a dizer "contra o patrimônio e a segurança social dos homossexuais", estes objetivos podem ser alcançados sem necessidade de "introduzir uma figura de matrimônio camuflado e sem dar um golpe mais duro na estrutura família".

Devido a seu triunfo parcial no Senado, a associação homossexual Colômbia Diversa, declarou o dia 11 de outubro como o "Dia internacional para sair do armário".