A Associação Vida e Família alertou que organismos abortistas no Peru estariam se servindo da missão da Defensoria do Povo para surpreender ao Tribunal Constitucional para que decida a favor de duas cidadãs que exigiram do Ministério de Saúde a distribuição da pílula do dia seguinte em todos os centros do país.

Em um comunicado publicado em um jornal local, a organização pró-vida indicou que a Defensoria tem o papel de defender os mais fracos e criticou que através de um aviso emitido em 25 de setembro essa instituição se interesse mais em beneficiar às farmacêuticas, que amparando-se em ONGs procuram lucrar às custas de vidas humanas.

"Quando não há remédios nos hospitais, nem o mínimo instrumental básico nos postos de saúde, quando o nível de desnutrição no Peru é dos mais altos da América Latina, chama a atenção o interesse da Defensoria em defender um negócio milionário ao redor do fármaco", anotou.

Do mesmo modo, perguntou-se "A quem deve defender a Defensora do Povo, Beatriz Merino? Não é a criança por nascer, ou à mulher peruana, que de saber dos efeitos abortivos deste fármaco não o usaria jamais?"

Finalmente Vida e Família lembrou que a Constituição peruana reconhece o direito à vida desde a concepção, por isso, se houver dúvidas razoáveis sobre o efeito abortivo da pílula, explicam, é lógico suspender a distribuição da mesma, porque põe em perigo a vida do concebido.