MADRI, 4 de out de 2006 às 07:18
Em uma entrevista concedida à Tribuna de Cidade Real, o Bispo da diocese local e um dos máximos especialistas da Igreja em questões econômicas, Dom Antonio Algora, ressaltou a grande economia que representa para o Estado espanhol a presença da Igreja no campo assistencial e educativo.Ao fazer um balanço do novo modelo de financiamento da Igreja Católica acordado recentemente entre a Conferência Episcopal Espanhola e o Governo, o Prelado assinalou que "avaliar a contribuição da Igreja à sociedade é impossível".
"A economia que supõe ao Estado em atividade assistencial na hora de manter 107 centros hospitalares, 128 ambulatórios, 876 casas da Igreja para idosos, doentes crônicos ou deficientes, 321 creches, 144 centros de caridade social, 105 consultórios familiares é impossível", disse o Bispo.
A esse respeito afirmou que "se traduzirmos isso em pessoas, são mais de um milhão as que se dedicam a estes trabalhos, sem contar a pastoral penitenciária".
Quanto ao cálculo da economia de custos no âmbito educativo, Dom Algora lembrou que "em 2003, o Estado economizou quase 3 bilhões de euros. As cifras por si só podem ser frias mas se compararmos esta quantidade com os 144 milhões de euros da importância total do Estado no sustento, não admite comparação".