O Secretário de estado Cardeal Tarcísio Bertone, recebeu pela primeira vez hoje ao meio-dia na Sala Ducal do Vaticano, aos membros do corpo diplomático ante a Santa Sé.

No encontro o Cardeal Bertone agradeceu acima de tudo as amostras de simpatia e as mensagens que recebeu com motivo de sua nomeação o passado 15 de setembro.

O Cardeal assegurou que o mundo espera que os diplomáticos sejam “artesãos de paz, homens de direito, da razão, do diálogo sincero, e que se comprometam em um impulso renovado de solidariedade entre todos os povos, especialmente para recolocar a questão da dívida dos países mais pobres, para que as pessoas, especialmente as crianças, não morram de fome ou de enfermidades endêmicas, para que jamais as pessoas sejam vítimas inocentes de guerras ou de conflitos locais, nem sejam maltratadas pelas suas convicções ou suas crenças”.

“Nossas preocupações principais -continuou- devem ser a dignidade, a liberdade e o respeito incondicional de todo ser humano em seus direitos fundamentais, em particular sua liberdade de consciência e de religião".

Logo após de fazer um amplo elenco dos temas sociais que inquietam à Santa Sé, o Cardeal Bertone recordou que os documentos do Vaticano, e sobre tudo os do Magistério dos Papas da posguerra não são textos sobre os quais se pode passar rapidamente ou, o que é pior, ignorar. São textos que devem ser lidos e meditados atentamente para que as idéias possam traduzir-se em ações práticas, e para que as pessoas reconheçam a força e a atualidade da mensagem cristã,  pela qual os  cristãos de nossos dias atuam em favor da paz, para todos os seres humanos”.