LA PAZ, 22 de set de 2006 às 06:24
O Instituto de Bioética da Universidade Católica Boliviana e o Apostolado da Nova Evangelização ANEPROVIDA, chamaram as autoridades políticas e sanitárias a proibir a venda da pílula do dia seguinte por ser "potencialmente abortiva", atentar contra a saúde das mulheres e deteriorar cada vez mais a moral da população.
Diante das informações de que este fármaco já é vendido na Bolívia, ambas as instituições recordaram que o fármaco é "potencialmente abortivo" ao atrasar "a mobilidade do embrião fertilizado através da trompa uterina" e alterar o endométrio do útero, impedindo a implantação do embrião.
Do mesmo modo, explicaram que "por conter dose altas de hormônios anticoncepcionais", este fármaco "pode danificar gravemente a saúde das mulheres que tomam, causando trombose ou favorecendo o câncer".
Advertiram que facilitar estas pílulas deteriorará "cada vez mais a moral da população, particularmente de adolescentes, que pensam que podem ter relações sexuais inclusive promíscuas, utilizando anticoncepcionais e em último caso a contracepção de emergência sem que haja conseqüências de gravidez. Desta maneira se fomenta a promiscuidade sexual e a infidelidade conjugal".
O comunicado estende seu chamado à população em geral, a que lhe pedem denunciar "a venda ilegal das pílulas do dia seguinte".
O comunicado completo está em www.iglesia.org.bo/sitio/informaciones/index_noticia.php?id=138