Depois de receber a notícia da trágica morte da missionária italiana, Irmã Leonella Sgorbati, assassinada de modo bárbaro em Mogadiscio", o Papa Bento XVI deplorou "toda forma de violência" e expressou seu desejo de que "o sangue derramado por esta fiel discípula do Evangelho se torne semente de esperança para construir a fraternidade autêntica entre os povos no respeito recíproco das convicções religiosas de cada um".
Assim o fez saber o Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, através de um telegrama de condolências enviado em nome do Santo Padre à Superiora Geral das Missionárias da Consolação, a todo seu instituto e aos familiares da religiosa, que "desenvolvia sua ditosa e apreciada obra a serviço dos povoados somalianos, em especial em favor da vida nascente e na formação sanitária".
Através do telegrama, o Pontífice assegura "suas fervorosas orações de sufrágio por esta benemérita missionária" e reparte sua consoladora bênção apostólica às irmãs, aos familiares e quantos choram sua morte violenta.
A missionária foi assassinada no domingo passado por dois atacantes que irromperam em um hospital materno na capital da Somalia, onde desenvolvia seu serviço apostólico. Antes de morrer a religiosa perdoou seus assassinos.