A Confederação Católica Nacional de Pais de Família e Pais de Alunos (CONCAPA), em medida semelhante à adotada pelo Instituto para a Família (IPF), realizará uma campanha de objeção de consciência contra a disciplina Educação para a Cidadania incluída na nova lei de educação que se ministrará a partir do próximo curso como matéria obrigatória.

O Presidente da CONCAPA, Luis Carbonel, informou na entrevista coletiva em que apresentou a campanha “Plataforma pela Liberdade de Consciência”, que esta incluirá manifestações e recursos jurídicos contra a disciplina além da realização de uma “macropesquisa”.

Carbonel classificou de “insensata” a implantação desta nova matéria quando os estudantes espanhóis são “campeões em fracasso escolar”, e propôs que seja opcional ou transversal, em lugar de obrigatória. Deste modo considerou que “está à beira da inconstitucionalidade” e ensina a “moral do Estado”, além da “implantação do modelo de família presente nas últimas leis aprovadas pelo Governo”.

Por sua vez, a secretária executiva da União Democrática de Estudantes (UDE), Ana Querejeta, indicou na conferência que sua organização considera “que não pode ser obrigatória uma lei que apresenta o bom que é pagar impostos ou a relação direta entre o modo de vida do primeiro mundo e as precárias condições do terceiro, quando qualquer pai pode discordar a respeito”.