Um estudo publicado no New England Journal of Medique demonstra o fracasso da estratégia para a promoção do uso de preservativos nos jovens, apesar de que seus próprios autores evitam evidenciar esta conclusão.

Segundo o analista Dale O’Leary do site thefactis.org, o estudo intitulado "Uso de preservativo e risco em mulheres jovens de adquirir o vírus genital do papiloma humano (HPV)" deu como resultado que 25 por cento das 82 jovens que participaram da pesquisa utilizaram o preservativo todas as vezes que tiveram relações no período de um ano e 37,8 por cento delas se infectou com o HPV.

"Se estas moças universitárias escolhidas com cuidado para demonstrar a eficácia da estratégia que promove o preservativo, tiveram essa taxa de infecção, todas as que participaram estiveram expostas", precisa O’Leary.

O colunista considera que o estudo prova que a educação para o uso do preservativo não é uma efetiva estratégia de proteção. "Com o tempo são cada vez mais as ocasiões que demonstram que, inclusive com as melhores condições, obter 100 cento de uso do preservativo em populações de risco é impossível", explica.

"Aqueles que incentivam o uso do preservativo como método para lutar contra as doenças sexualmente transmissíveis refutam a dinâmica humana das relações sexuais fora de um matrimônio fiel", prossegue e acrescenta que "o fato é que aqueles que começam utilizando um preservativo finalmente o deixam. A atividade sexual se torna um hábito mas o uso do preservativo não. Com o tempo ‘esquecem’".

"Então -diz o ativista pró-vida- a infecção com uma doença sexualmente transmissível se torna quase inevitável". "Por outro lado, a abstinência e a fidelidade no matrimônio sim proporciona verdadeira proteção", conclui.