A organização pró-vida Rede Futuro Colômbia (RFC) denunciou que a contínua pressão de algumas instituições e meios de comunicação não permitiram que a menina de 11 anos recentemente submetida a um aborto, conhecesse outras opções diferentes deste procedimento.

“Reiteramos nosso rechaço ao ato atroz do qual a menina foi vítima, assim como às ações de terceiros que procuraram por meio desta circunstância apresentar o aborto como a única solução para esta triste e dolorosa realidade da violação, ato reprovável que afeta diversas mulheres”, expressou em um comunicado a RFC.

Como foi noticiado na imprensa - a menor violada por seu padrasto- foi submetida a essa pratica na quinta-feira passada, tornando-se protagonista do primeiro aborto legal ocorrido na Colômbia, logo depois de sua descriminalização parcial ocorrida em maio passado, face os insistentes chamados da Igreja para que se respeite a vida tanto da menina como do bebê.

A Rede indicou também que apesar do aborto recentemente realizado, a decisão da Corte Constitucional, emitida em maio passado, deixa ainda muitas perguntas sem resposta.

“Quais são os procedimentos abortivos que implicam menores riscos para a vida e saúde das mulheres grávidas? Como se deve proceder para obter o consentimento informado de mulheres maiores e menores de idade? Quais são os requisitos para que os médicos e profissionais de saúde possam exercer o direito de objeção de consciência? Quais são os mecanismos para permitir que os movimentos defensores da vida humana possam apresentar em casos concretos alternativas ao aborto?”, questionou a RFC.

Finalmente, a RFC, porta-voz de várias organizações e cidadãos comprometidos na promoção e defesa da vida e da família, renovou seu compromisso de defender ”a promoção de alternativas de solidariedade que procurarem em todo momento o proteção da vida e a dignidade de todo ser humano”.