O mesmo dia que a Food and Drugs Administration (FDA) anunciou que a pílula abortiva do dia seguinte seria vendida sem necessidade de receita médica, uma organização pró-família indicou que levaria a decisão ao tribunal.

Tom McClusky, Vice-presidente de Assuntos Governamentais do Family Research Council, assinalou que sua organização já está trabalhando junto com outros grupos pró-família, associações de médicos e autoridades públicas para lutar legalmente contra a decisão do FDA que permite a venda da pílula abortiva do dia seguinte sem receita médica.

Deste modo precisou que o FDA não procedeu de acordo com a lei ao decidir independentemente, sem autorização do Congresso, a mudança de status da venda da pílula abortiva do dia seguinte ou Plano B, como é também conhecida nos Estados Unidos.

Para Mark Souder, chefe do Comitê de Política de Drogas da Câmara de Representantes, a decisão do FDA “abandona seus próprios requerimentos ao permitir uma dupla promoção de drogas e assim ameaçar a saúde das mulheres que tomam essas pílulas sem a supervisão de um médico”.

Também disse que o FDA “está tentando fazer malabarismos ao permitir a dupla promoção, sem precedentes, da pílula do dia seguinte: Permite que se venda sem receita médica e que também se venda com ela. Não há diferença significativa neste duplo status”. “Não tem sustento legal”, precisou.