O Instituto de Política Familiar (IPF) obteve o status consultivo no Conselho Econômico e Social da ONU de onde impulsionará a perspectiva de família e promoverá que seja considerada "Patrimônio da Humanidade".

Ao falar sobre a incorporação às Nações Unidas, o Presidente da Federação Internacional do IPF, Eduardo Hertfelder, assinalou que se trata de "um passo muito importante, que nos permitirá como entidade internacional, não só desdobrar nossa atividade nos diversos países da Europa e América onde estamos implantados mas, além disso, iniciamos nossa participação e presença em organismos supranacionais".

Por sua vez, a Presidenta da Rede Européia do IPF e representante do Instituto na ONU, Lola Velarde, assinalou que "os problemas e as soluções da família não podem ser considerados unicamente a partir de uma perspectiva nacional ou local, mas também de uma perspectiva supranacional ou global".

"Nosso objetivo na ONU –prossegue Velarde– será promover a perspectiva de família na ONU já que existe um déficit ‘de família’ que deve ser corrigido. Neste sentido, uma das coisas que promoveremos é que a ONU considere a família como ‘Patrimônio da Humanidade’".

A respeito, apontou que para a solução dos problemas da família se requer que os governos locais e os organismos supranacionais considerem a família como "Patrimônio da Humanidade" e como conseqüência disso,"implementem políticas públicas com perspectiva de família e desenvolvam uma verdadeira política integral de família".

O IPF, cuja sede central se encontra em Madri, está atualmente implantado na Argentina, Colômbia, México, Espanha, França, Hungria e Noruega, além de contar com escritórios em Bruxelas e, em breve, em Nova Iorque.