Ao término de sua 177º Assembléia Plenária Ordinária, a Conferência Episcopal Panamenha (CEP) reafirmou seu compromisso a favor da vida, da família e do desenvolvimento integral de todos os panamenhos.

Em seu comunicado final, a CEP "reitera seu compromisso a favor da vida humana", cuja natural proteção está no núcleo familiar nascido da união matrimonial de um homem e uma mulher. Por isso, indica, não se podem aceitar "tentativas de reconhecer juridicamente formas diferentes de convivências que desestabilizem a instituição familiar, ocultando seu caráter particular e seu papel social insubstituível".

Do mesmo modo, o texto exige proteger a vida "em todas suas fases, desde a concepção até a morte natural", reconhecer "o direito dos pais de educar seus filhos" e rejeitar "toda iniciativa que tende a favorecer a tolerância frente à eutanásia".

Desenvolvimento integral

Por outro lado, o Episcopado explica que embora "os indicadores do desenvolvimento humano" falam "de um crescimento global", ainda quase 50 por cento dos panamenhos vivem em "situação de pobreza e abandono". Isto "explicita a necessidade de um plano de desenvolvimento humano sustentável que seja fruto de uma política de Estado" e que envolva "a própria população afetada".

Nesse sentido, os bispos felicitam a convocatória do Presidente Martín Torrijos a um pacto nacional, e pedem aos partidos políticos, grêmios, sociedade civil e cidadania em geral, "acolher o chamado sem desconfianças e participar com amplitude de visão e sem interesses particulares". Entretanto, lembram que "um verdadeiro desenvolvimento é aquele que alcança todo homem e, a todo o homem, portanto, não pode se limitar aos aspectos meramente econômicos".

Finalmente, depois de expressar sua solidariedade com os países do Oriente Médio pela perda de vidas humanas e bens materiais, imploram "ao Deus da vida para que através do diálogo alcancem a reconciliação e a paz". Do mesmo modo, pedem a Santa Maria Antiga iluminar o caminhar do povo panamenho.