O Bispo de San Cristóbal, Dom. Mario Moronta, reafirmou seu chamado a ir “com espírito cívico e com consciência”  cumprir com o dever do voto “no primeiro referendo insólito e inédito na história da Venezuela” que neste domingo poderá decidir a saída do Presidente Hugo Chávez.

Durante a Missa de ação de graças que presidiu na Alfândega Principal, na cidade do Santo Antonio, o Prelado fez um chamado “para que todo mundo vá a participar com espírito cívico, cidadão e sobre tudo, com consciência. Ninguém deve ter medo, todo mundo deve participar”.

“A Igreja está apoiando a gestão dos diversos grupos que participam, respeita a opinião de todos, mas sim devemos ir e desde muito cedo a cumprir com este dever fundamental”, adicionou o Bispo.

“Não podemos pensar –acrescentou–, que em 15 de agosto vai se acabar o mundo. Em 15 de agosto é um momento importante, onde com a decisão de nosso voto, vamos dar um apoio à democracia, seja qual seja a opção que triunfe, e tem que triunfar eminentemente, a democracia e sobre tudo, a vontade de um povo que quer ir sempre para diante”.

Ministro da Saúdee da Itália afirma que o aborto é um homicídio

Roma – Em meio a um aceso debate na Itália como resultado da proposta de um senador de fazer com que as mulheres pageum os gastos médicos a partir de uma segunda intervenção abortiva, o Ministro da Saúde italiano, Girolamo Sirchia, declarou que o aborto “é um homicídio e a lei deveria evitá-lo”.

“O aborto é um ato grave que não considera os direitos do concebido e da sociedade. antes de recorrer a um ato violento e cruento que suprime uma vida, quer dizer um homicídio, podem-se utilizar outros sistemas. Só o aceitaria em caso de que a vida da mulher estivesse seriamente em perigo”, declarou o Ministro.

A iniciativa do senador do partido Forza  Italia, Antonio Gentile, de modificar a lei 194, aprovada em 1978, que regula a legalização do aborto em vários casos e prevê intervenções a cargo da Segurança Social, foi criticada pela oposição e alguns membros de seu partido.

A pesar da recusa de alguns setores, Sirchia se mostrou disposto a discutir a proposta de Gentile sobre a possibilidade de que se pague 50 por cento de um segundo aborto e a totalidade em caso de um terceiro.