Uma fonte da Conferência Episcopal Peruana, citada pelo jornal Correo, desmentiu que os bispos e outros membros do clero recebam altos salários provenientes do estado.

A fonte afirmou que "os membros do clero nunca receberam os montantes estabelecidos no Decreto Supremo No. 146-91, que, por exemplo, prevê uma atribuição de 35 mil soles para o Cardeal e Arcebispo Primaz".

Neste sentido, precisou que o Decreto propõe uma atribuição mensal e não um salário, como compensação pelo apoio econômico que deu a Igreja ao país na luta pela Independência e a Guerra do Pacífico.

Depois de precisar que não existe discriminação com respeito a outras confissões religiosas, a fonte revelou que por solidariedade com os pobres não pediram aumentos nos últimos anos.

A fonte esclareceu que "o Cardeal só recebe 1.329 soles e que os arcebispos ganham apenas 900 soles, apesar do decreto estabelecer uma quantia de 25.600 soles".

A mesma norma considera 15 mil soles para os bispos, mas estes recebem apenas 692 soles, e os vigários gerais que deveriam receber 5 mil, só cobram 230 soles.