O Secretariado Nacional para a Família (SNPF) da Conferência Episcopal Argentina denunciou "uma insuportável invasão da privacidade das famílias, seus costumes, suas convicções, e uma falta de respeito pela vida" com os projetos de lei ultimamente debatidos no país.

Em um comunicado intitulado "Legislação e Valores cristãos" o SNPF lembra que os legisladores devem debater as  "leis que devem regular suas vidas e as de suas famílias", levando em conta "que a função do Estado é subsidiária e que, em conseqüência, devem agir respeitando as convicções dos cidadãos".

Não obstante lamentam que "nos últimos tempos, com insistente assiduidade, está ocorrendo justamente o contrário, uma insurpotável invasão da privacidade das famílias, seus costumes, suas convicções, e uma falta de respeito pela vida que faz temer até onde poderá chegar isto no futuro".

Em seguida, como prova desta situação,ol SNPF se refere aos diversos projetos de lei que não respeitam a vida e a familia : "Os de educação sexual desprovidos de valores éticos e morais; o que autoriza as esterilizações, verdadeiras mutilações, como método contraceptivo; ou os que propõem a descriminalização dos homicídios fetais (aborto farmacológico ou cirúrgico) e do consumo de entorpecentes", entre outros.

A continuação precisa que os legisladores devem respeitar "as personalíssimas convicções de cada um, já que não foram votados para edificar um Estado disposto a avassalar e atropelar essas convicções, mas para respeitá-las".

"Ao mesmo tempo, solicita sujeitar-se às plataformas eleitorais de seus partidos, nas quais não figuram, nem se insinuam, projetos como os que ultimamente estão sendo aprovados", conclui.