O Movimento Familiar Cristão (MFC) advertiu aos argentinos que os ataques contra a família destruirão a sociedade lentamente com conseqüências "não só sociais, psíquicas e espirituais, mas também econômicas e políticas".

O MFC assinalou que a família é atacada não só com "a facilidade do divórcio", mas com outros métodos "mais graves", como a equiparação das uniões homossexuais com o matrimônio, a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, a legalização do aborto e a promoção da eutanásia como "morte digna".

Do mesmo modo, denunciou as tentativas de esterilizar os pobres como se fossem gatos", assim como de "infiltrar na educação das crianças atitudes, valores e idéias alheias à sua idade e que atentam contra as orientações que seus pais têm direito de lhes dar".

Através de uma declaração, o MFC indicou que estas atitudes "não são decisões democráticas porque são tomadas por um punhado de representantes que nem sempre representam o sentimento e a vontade da maioria popular, mas sim dos interesses de certos grupos minoritários, sejam grupos de poder econômico, político ou social".

O texto lembra que a história demonstrou que as sociedades vão a "uma espécie de suicídio" quando tomam estes caminhos, porque se tratam "de reações produzidas contra o mesmo corpo social".

Por isso, o MFC chama os argentinos a refletir sobre a defesa da vida e da família para "não ter que dar um passo atrás, quando já for tarde demais".