A organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre colaborou em um programa pro-vida peruano que permitiu salvar a vida de 87 bebês que estavam em perigo de ser abortados por suas mães.

"O apoio dado pelo AIS para este projeto foi significativo, especialmente porque permitiu salvar 87 vidas. Não teríamos podido fazê-lo sem os meios necessários", afirmou Rodolfo Castro Salinas, diretor assistente do Centro de Orientação Familiar da Universidade Católica San Pablo (Usp), em uma carta dirigida à sede do AIS.

Na missiva, Castro Salinas destaca o "apoio psicológico, espiritual e material" às mães destes bebês "que pensavam abortá-los, como solução para seus problemas".

O Centro de Orientação Familiar da Usp iniciou em 2003 o programa Apóio Integral às Adolescentes em Estado de Gestação, em Arequipa, uma das maiores cidades do Peru, ao sul do país.

Xavier Legorreta, chefe da seção I para a Ibero-américa da organização, disse a respeito que "defender a vida do não nascido no Peru não é um novo desafio. Não foi fácil fazê-lo com o regime de Fujimori. Mas agora, não é tão difícil para os católicos implementar exitosamente atividades em defesa da vida".