O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquin Navarro-Valls, afirmou neste meio-dia não ter "nenhum comentário a fazer sobre a notícia que apareceu em alguns meios de comunicação a respeito de contatos entre uma delegação da Santa Sé e as autoridades chinesas".

Em dias passados, diversos meios de imprensa italianos informaram que representantes do Vaticano e autoridades chinesas mantêm algumas reuniões privadas em Pequim para tratar o restabelecimento de laços diplomáticos.

Alguns consideram estas conversações como um "grande passo adiante", depois que as relações entraram em tensão com a decisão do Governo comunista de ordenar três bispos cismáticos que não contam com a aprovação da Santa Sé.

A delegação vaticana está liderada por Dom Claudio Cellis, considerado um perito nas relações com a China, e Gianfranco Rota Graziosi, da Secretária de Estado Vaticano. A comitiva permanecerá na capital a China até 1 de julho.

Para o restabelecimento das relações, o governo chinês exige que a Santa Sé rompa relações com o Taiwan e que não nomeie bispos para o país, deixando esse poder à Associação Católica Patriótica Chinesa, que depende diretamente do governo executivo.