O Dr. Oscar Elías Biscet, médico pró vida condenado a 25 anos de cárcere por defender aos não nascidos e promover os direitos civis, foi postulado ao Prêmio Príncipe de Asturias da Concórdia por um grupo de exilados cubanos.

A Fundação Príncipe de Asturias concede o Prêmio à Concórdia a quem tenha contribuído "de forma exemplar e relevante ao entendimento e à convivência em paz entre os homens, à luta contra a injustiça, a pobreza, a enfermidade, a ignorância ou à defesa da liberdade", ou tenham destacado "de maneira extraordinária, na conservação e amparo do patrimônio da Humanidade".

Oscar Elías Biscet, fundador e Presidente da Fundação Lawton pelos Direitos humanos, foi preso em várias ocasiões. A última vez ocorreu a fins de 2002 e, desde ano seguinte, encontra-se encarcerado em uma prisão de Pinar del Río em condições sub-humanas.

A perseguição do Governo cubano se agravou a partir de 1998, depois que Biscet e Rolando Muñoz -também membro da Fundação Lawton-, fizeram público o relatório "Rivanol: um Método para Destruir a Vida", que denuncia as práticas abortistas que se realizam no hospital 10 de Outubro, Filhas de Galicia. O estudo foi entregue com uma carta a Fidel Castro e contém estatísticas não oficiais, assim como testemunhos de mães que relatam os métodos com os quais suas crianças foram assassinadas depois de terem nascido.

Para mais informação sobre o trabalho do Dr. Oscar Biscet pode visitar o site da Fundação Lawton http://www.lawtonfoundation.com/index_spanish.php