Com o objetivo de reduzir o índice de natalidade nas Filipinas, o Congressista de Albay e membro do  “Aksyon Demokratiko”, Edcel Lagman, apresentou um projeto de lei que daria incentivos aos casais que tenham dois filhos ou menos, ocasionando reações em diversos grupos pró-vida.

O conselheiro legal da Comissão de Família e Vida da Conferência de Bispos Católicos das Filipinas, Jo Imbong, expressou sua oposição à lei e afirmou que a família  não é criada pelo Estado” e “menos ainda o Congresso pode influir sobre ela”.

Do mesmo modo, o grupo católico carismático “O Shaddai” se manifestou contra o projeto de lei e o classificou como “uma política de desespero”.

“A raíz de nossos problemas não é demográfica, mas a corrupção e o mal manejo de nossos fundos e recursos natuais e financeiros. Quando nossos líderes ficam sem soluções possíveis ou simplesmente carecem de conhecimento e capacidade para satisfazer as necessidades da populaçao, concluem que o verdadeiro problema é a população, os próprios filipinos”, afirmou o diretor da organização, Mike Velarde.

Na Quinta-feira passada a Presidenta das Filipinas, Glória Macapagal Arroyo, expressou que embora esteja disposta a efetuar debates sobre o tema demográfico, não dará meia volta em seu programa de planejamento familiar baseado nos métodos naturais de planejamento.

“Apoiamos uma paternidade responsável, um espaçamento inteligente do nascimento e a livre opção”, afirmou a Presidenta e acrescentou que, entretanto, “minha prioridade agora não é tratar com a superpopulação para vencer os desafios que enfrentamos na justiça social e no desenvolvimento econômico, mas ir diretamente às questões sociais e macro-econômicas que assolam à raíz destes desafios”.