O conselheiro eleitoral de Morelos, Mario Caballero Luna, considerou como uma "violação da Constituição" a organização do curso "Voto raciocinado, voto por ti" em instalações da Igreja, e demandou a intervenção da Secretaria do Governo.

Para o conselheiro, "é obrigação do governo do estado dar parte à autoridade federal pela violação à Constituição e à Lei de Culto Religioso" que a seu juízo se efetuará com esta iniciativa da Igreja na localidade de Morelos, no dia 4 de junho.

O curso será dado pelo pessoal do Instituto Mexicano de Doutrina Social Cristã e ao realizar-se em um templo "se consumará um ato ilegal que não ocorria há muitos anos no México, onde a lei separa o Estado laico da religião", disse Caballero.

Do mesmo modo, indicou que "só como cidadãos os conselheiros poderiam interpor uma denúncia de fatos na Secretaria do Governo, mas na flagrancia do delito a autoridade federal tem a obrigação de intervir e sancionar os responsáveis". "Aqui o que queremos indivar é que se castigue os responsáveis diretos desta violação constitucional", acrescentou.

Além disso, Caballero afirmou que confia que não se realizará essa oficina de orientação eleitoral porque provocará "mais rispidez na eleição local, onde o Partido do Trabalho já questionou um decálogo onde a própria Igreja pede não votar por homossexuais e em quem está a favor do aborto".