Como parte das atividades pelo 180 aniversário do nascimento de Frei Mamerto Esquiú, orador da Constituição, na quarta-feira, dia 24, será inaugurado um busto e uma placa em sua homenagem na praça localizada no bairro Tres Cerritos, em Salta.

"É preciso reconhecer que não só foi conhecido como orador da Constituição de 1853, mas sim pelo exercício do sacerdócio e, em seu amor consolidado à Pátria, demonstrava continuamente que Deus era o centro de sua vida e só desde essa premissa compreendeu o valor cívico de entregar-se também ao serviço do povo que reclamava as bases de um processo político participativo novo. Agiu apenas por amor à Pátria", afirmou recentemente Frei Juan José Núñez, em um artigo publicado no jornal El Tribuno.

O texto indica que além de deixar "esta lição de protagonismo cívico", Frei Mamerto Esquiú "ficou como garantia de que é possível articular a paixão por Deus e a paixão pela dignidade do homem. Este é o grande desafio presente para nossa sociedade argentina atual".

Os constitucionalistas têm Frei Mamerto Esquiú como patrono, apeser de que não seja nem santo nem beato, porque em 1853, ao promulgar a Constituição em cada província, procura-se o discurso de um orador. Catamarca solicitou a frei Mamerto que o fizesse. Em 9 de julho o frade deu um discurso no qual propôs um corpo de doutrina jurídica e sociológica muito sólido. O sermão foi então publicado por ordem das autoridades nacionais.