Apesar das declarações do ator Tom Hanks, que quis minimizar o impacto do filme O Código Da Vinci nas convicções religiosas das pessoas, uma pesquisa realizada na França demonstra que as crenças destas mudam depois de ler o livro.

O estudo, citado pelo Forumlibertas.com, foi elaborado pelo Instituto IPSOS e assinala que 30 por cento de quem leu a obra de Dan Brown, consideram que esta tem um fundamento "bem verdadeiro", enquanto que outros 30 por cento acredita que é "completamente falso".

Das mil pessoas entrevistadas, 21 por cento afirma ter lido o livro e 47 por cento ter ouvido algo sobre ele. Assim, 48 por cento dos que leram O Código Da Vinci diz que Jesus não é mais que um homem. Entre quem não leu, esta percentagem cai para 29 por cento.

Outro dado importante é que a porcentagem dos que acreditam que Cristo não ressuscitou é de 10,7 por cento a mais nos leitores de Dan Brown. Sobre se Maria Madalena era a mulher ou amante de Jesus, 26,4 por cento de quem não leu o livro afirmam que sim; enquanto que em quem leu O Código Da Vinci, a porcentagem sobe para 48,3.

Por outro lado, na Inglaterra, o Telegraph.co.uk publicou uma pesquisa que assinala que 60 por cento dos leitores acreditam que Jesus teve filhos e que sua linhagem perdura. Entre os que não leram o livro, a porcentagem diminui aos para por cento.

Do mesmo modo, dos leitores, 17 por cento acredita que o Opus Dei ordenou ou realiza assassinatos. Apenas 4 por cento dos que não leram o livro acredita nisto.

O Forumlibertas afirma que embora estas amostras sejam "para desanimar", também adverte que se trata de uma oportunidade para "mostrar o verdadeiro rosto da Igreja", porque "não só esta não tem nada a esconder, como também expõe-se para anunciar a salvação em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem".