A Conferência Episcopal Salvadorenha, emitiu um comunicado no qual adverte que a periculosidade do Código Da Vinci está em que "pretende converter mentiras em verdades e pode confundir as pessoas em sua fé".

O texto, apresentado pelo Arcebispo de São Salvador, Dom Fernando Sáenz Lacalle, lembra que a obra de Dan Brown se apóia em argumentações fictícios. A história, explica, "contém enganos que há quase dois mil anos as seitas gnósticas propagam e que atentam gravemente contra as verdades mais sagradas para nós os cristãos".

"Está claro que o Código Da Vinci não só ataca a fé dos cristãos e nossos valores mais sagrados, mas também insiste aos inimigos da Igreja a continuar atacando-a", afirma o comunicado, no qual se indica também que um destes atentados é a negação da divindade de Cristo, "uma das verdades fundamentalíssimas dos cristãos".

Com respeito aos documentos apócrifos, os bispos afirmam que estes nunca foram ocultos pela Igreja, porque "a verdade é que tais documentos estiveram sempre à disposição de qualquer investigador que os queira estudar".

Do mesmo modo, indicam que não pedirão que se proíba a exibição do filme porque é uma ficção, mas aconselharam os fiéis que "se amarmos a Jesus não podemos estar de acordo nem promover aquilo que o ofende".