O ator e protagonista do filme o Código Da Vinci, Tom Hanks, afirmou recentemente em relação ao filme que estreará no próximo dia 18 de maio em todo mundo que "a história que contamos está cheia de tolices e de divertidos nonsense".

Em declarações ao Evening Standard da Inglaterra, Hanks assinalou que "se a gente for dar a qualquer filme um valor, particularmente um com um grande orçamento como este, estariam cometendo um grave engano" e acrescentou que "é uma história muito boa e há muita diversão que nunca faz mal".

'A ficção influencia'

Apesar de Ron Howard, diretor do filme, também repetir que é simplesmente um filme, uma história inventada, e que não deve ser levada muito a sério, porta-vozes do Opus Dei lembram que "não se pode negar a importância do cinema e da literatura" e como a ficção "influencia em nosso modo de ver o mundo, sobre tudo entre os jovens".

"A criatividade artística necessita um clima de liberdade, mas a liberdade não pode se separar da responsabilidade", lê-se em comunicado dirigido à Sony, distribuidora do filme, advertindo de que "é provável que arrecadem muito dinheiro, mas estão pagando um alto preço ao deteriorar seu prestígio e sua reputação".

Por sua vez, o Cardeal Angelo Amato, indicou que o livro é "estridentemente anti-cristão" e fez um chamado para que os católicos "rejeitem as mentiras e a difamação gratuita" do livro. "Se esse tipo de mentiras e enganos se dirigiram ao Corão ou ao Holocausto judeu teriam feito com que o mundo se levante. Em vez disso, dirigem-se à Igreja e aos cristãos, e ninguém o castiga. Espero que boicotem o filme", acrescentou.