A organização de vigilância dos direitos humanos “Freedom House” lançou um pedido aos representantes dos Estados Unidos durante a próxima reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) –que se realizará neste final de semana em Singapura– para que exerçam pressão sobre o Governo da China a favor da liberdade religiosa no país asiático.

Através do Centro para a Liberdade Religiosa, a organização informou que diversos representantes da Igreja Católica e outras comunidades chinesas são particularmente perseguidos pelas autoridades,s endo continuamente seqüestrados, detidos e levados a julgamento por provas judicialmente injustas.

“A perseguição religiosa está em alta na China”, advertiu o diretor do Centro para a Liberdade Religiosa, Nina Shea, e acrescentou que  “é imperativo que a delegação norte-americana em APEC esclareça a seus colegas chineses que as restriçõies contra a liberdade religiosa são intoleráveis”.

Segundo informou o Vaticano, as autoridades chinesas detiveram no dia 23 de junho a Dom Zhao Zhengdong –de 83 anos–, que se encontra preso sem conhecer seu paradeiro. A detenção do Bispo seria parte de uma sistemática campanha do governo chinês para convencer o clero católico a unir-se à Associação Patriótica, e ter assim o controle sobre a chamada “igreja subterrânea”.

O representante de assuntos religiosos da China, Liu Yongqing, negou que o Prelado esteja preso e garantiu que está participando voluntariamente de conferências sobre a política religiosa.

Os bispos católicos chineses são pressionados constantemente para renunciar a seus laços ao Papa e submeter-se exclusivamente à autoridade do partido comunista.