Os estudos realizados em mulheres com quem se tratou de provar que a pílula do dia seguinte não é abortiva e que permitiram sua inclusão no Quadro Básico de Medicamentos da nação mexicana, foram falsificados, conforme denunciou o deputado federal do Partido Ação Nacional (PAN), Fernando Guzmán Pérez Peláez.

O legislador explicou que "apresentaram-se estudos onde 13 mulheres de 45 que inicialmente se submeteram a uma análise para provar que a pílula não era abortiva eram esterilizadas e inclusive em alguns casos, seus parceiros tinham praticado a vasectomia, o que invalida o estudo". "Além disso foram praticados exames absurdos em ratos e macacos, análise improcedentes e insuficientes", acrescentou.

Guzmán Pérez relatou que a informação que proporciona se encontra em "documentos que se conseguiram por meio do Instituto Federal de Acesso à Informação Pública, mesmos que iremos divulgar em breve" e precisou que "é de pouco senso comum que a pílula do dia seguinte seja aceita como um medicamento, dado que se comprovou que é abortiva".

"O que queremos é que os magistrados resolvam com base na lei a favor da vida e que se deixe de lado os enganos e as manipulações que vieram sendo realizados para tratar de impor essa norma", enfatizou.

A denúncia do deputado do PAN se dá em meio da apelação apresentada no Sexto Tribunal Associado em Matéria Administrativa sobre a pílula do dia seguinte. Os magistrados que resolverão o caso são Emma Margarida Guerrero, Rubén Pedrero Rodríguez e Rocio Balderas Cárdenas.