O Opus Dei, através de seu website, lançou um elenco de perguntas e respostas para esclarecer perguntar que o livro "O Código Da Vinci" de Dan Brown levanta sobre Jesus Cristo, a Igreja e a organização fundada por São Josemaría Escrivá de Balaguer.

Segundo o site oficial da Prelatura, o questionário foi elaborado por uma equipe de professores da Universidade de Navarra (Espanha) cujas respostas a um total de 52 perguntas "demonstram que muitas das afirmações do Código Da Vinci não podem ser levadas a sério".

Entre as perguntas que a equipe de professores resolve, ressaltam as referidas à identidade de Jesus e a de Maria Madalena, assim como o tipo de relação entre ambos: Quem foi Maria Madalena? Que relação teve Jesus com María Madalena? O que diz o "Evangelho de Maria [Madalena]"?.

Outros argumentos do romance inspirador do longa-metragem de mesmo nome e que estreará em maio próximo, são rebatidos nas respostas a perguntas como: Que relações tiveram Pedro e Maria Madalena?, Quem foi José de Arimatéia? O que é o Santo Graal e que relações tem com o Santo Cálice?

Jesus e Maria Madalena

Diante da pergunta pela relação que teve Jesus com Maria Madalena, o questionário aborda um dos argumentos mais polêmicos do livro de Dan Brown que fala da existência de descendentes carnais de Cristo.

"Dos evangelhos se desprende que Maria Madalena sentia um grande amor por Jesus; tinha sido libertada por ele de sete demônios, seguia-lhe como discípula, assistia-lhe com seus bens e esteve com Maria, a mãe de Jesus e as outras mulheres quando este foi crucificado", assinala o documento, acrescentando que "destas passagens não se pode deduzir que foi a mulher de Jesus. Quem afirma isso vai ao testemunho de evangelhos apócrifos; todos eles são posteriores aos evangelhos canônicos e sem caráter histórico, mas um instrumento para transmitir ensinamentos gnósticos".

Ao se referir aos evangelhos gnósticos, o texto assegura que "nenhum estudioso sério" os entende "como um testemunho histórico de uma relação sexual entre Jesus e Maria Madalena. É muito triste que esta acusação, que não tem nenhum fundamento histórico, já que nem sequer os cristãos da época se viram obrigados a polemizar para se defenderem dela, ressurja a cada certo tempo como uma grande novidade".

Para ver o questionário completo, visite:  http://opusdei.org.pe/art.php?p=15199