Mais de 60 por cento dos chilenos consideram a religião é "muito importante" em suas vidas, de acordo com uma pesquisa difundida pelo instituto Mercúrio no domingo passado, 2 de abril.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Mercurio-opina S.A, à pergunta sobre a importância da religião para as pessoas, 50 por cento a considera importante, e 32 por cento um pouco importante. Mas, quando se questiona sobre a importância da religião "na própria vida", 62,3 por cento responde que é "muito importante".

Embora mais de 75 por cento de entrevistados acredite que a Igreja deveria permitir os anticoncepcionais e 72,4 por cento considera que o divórcio deveria estar permitido; 94,4 por cento acredita em Deus e mais de 51 por cento estima que no país se discrimina as pessoas que têm muita fé e vivem segundo a doutrina.

58,3 por cento afirma que preferiria um governo próximo à religião e a seus líderes. E 36 por cento assinala que a Igreja deve opinar sobre temas políticos.

Os jovens reconhecem estar mais afastados da religião que o resto das pessoas. 52,7 por cento dos consultados estima que a religião tem pouca presença nos colégios.

O pároco é a pessoa da Igreja Católica que os chilenos sentem mais próxima.