Amanhã, 30 de março, pais de família pertencentes à associação Família Educadora na Colômbia entregarão à Corte Constitucional mais de 30 mil cartas de crianças de diferentes cidades do país, pedindo que mantenham a constitucionalidade das leis do código penal que penalizam o aborto.

Lembramos, disseram membros do Família Educadora, "que o artigo 11 da Constituição colombiana defende a vida de todo ser humano desde a concepção".

Do mesmo modo, manifestaram que realizam este ato "em pleno exercício da pátria potestade", e de seu "direito e obrigação de educar e formar e representar nossos filhos na defesa da vida humana".

Alguns dos argumentos do Família Educadora para realizar esta entrega de cartas são, por exemplo, que "as crianças são pessoas e têm direito a expressar-se e a serem escutadas", "os pais têm o direito e a obrigação de favorecer o desenvolvimento da personalidade de nossos filhos, dando-lhes amor e compreensão, orientando-os e formando-os em valores, em particular o do amor à vida. Ninguém pode nos negar esse direito", e que "as crianças também têm o direito a exigir que se respeite a vida desde o momento da concepção".

Algumas das expressões que podem ser lidas nas cartas vão desde "Acho que se não nascerem mais bebês as pessoas vão acabar" até "Eu acho que se minha mamãe tivesse em abortado, eu não estaria aqui e não poderia brincar com minhas amigas, ver a natureza e tantas coisas lindas que há na vida".