O Arcebispo de Seúl (Coréia do Sul) e Administrador Apostólico de Pyongyang, o novo Cardeal Cheong Jin-suk, explicou que é pouco provável que o Santo Padre visite a Coréia do Norte enquanto o país impeça o ingresso de sacerdotes.

Conforme informa o Korea Times, o recentemente nomeado Cardeal Cheong Jin-suk manifestou à imprensa que “solicitamos várias vezes que Pyongyang aceite sacerdotes de qualquer nacionalidade. Entretanto, Coréia do Norte continua dizendo que ainda não é tempo para isso, portanto, é difícil para o Pontífice realizar uma visita ao norte”, durante uma conferência de imprensa oficial realizada na segunda-feira na Catedral Central de Myongdong em Seul.

Antes de visitar Pyongyang, o Cardeal Cheong Jin-suk indicou que a reconciliação entre os dois países deve obter-se. “Acredito que as duas Coréias precisam se perdoar pelos erros do passado”, afirmou. Além disso assinalou que a Coréia do Sul continuará sua ajuda humanitária a Coréia do Norte, incluindo a ajuda com alimentos. Durante os últimos dez anos, a Igreja na Coréia do Sul enviou uma ajuda de aproximadamente dez milhões de dólares aos seus vizinhos do norte.

Antes da guerra, na Coréia do Norte existiam 58 igrejas católicas e quase 55 mil fiéis; mas durante a guerra todos os templos católicos foram destruídos. De acordo com o Administrador de Pyongyang, na Coréia do Norte devem existir uns três mil católicos.