Durante sua homilia na Missa dominical, o Arcebispo da Guatemala, Cardeal Rodolfo Quezada Toruño, pediu a seus compatriotas elevar suas orações para que os professores e o Governo cheguem a uma solução frente às reivindicações magisteriais no país.

"Deve ser um diálogo aberto, sincero, sem armadilhas, de alto nível; temos já a experiência de que através do diálogo se podem conseguir resultados positivos", assinalou o Cardeal.

O Arcebispo explicou que seu trabalho não será mediar ou facilitar, mas espera que sua intervenção permita que ambas as partes encontrem o caminho para chegar a uma solução. "Há anuência de ambas as partes, tanto o Governo como os professores me explicaram, e isso é importante, do contrário a coisa se politizará muito mais", acrescentou.

Finalmente, o Cardeal confessou que embora não goste de se envolver nestas coisas, é sua obrigação promover que duas partes com posições diversas encontrem o caminho para falar.

Amanhã, às 9h da manhã, no Palácio Arcebispal, haverá a primeira reunião entre o Executivo, representado pelo Vice-presidente Eduardo Stein, e os professores, representados por Joviel Acevedo.

Stein pediu que no momento de definir o programa do encontro, este não se politize com atitudes rígidas de parte dos professores. Por sua vez, Acevedo advertiu que se suas reivindicações não forem atendidas, voltarão de novo para a medidas de fato e manifestou que solicitarão a saída da María del Carmen Aceña do Ministério de Educação, depois do voto de falta de confiança no Congresso.