O Bispo Auxiliar de São Pedro Sula, Dom Rómulo Emiliani, expressou sua confiança em que a iniciativa governamental de dialogar com os líderes das violentas gangues juvenis permita acabar com este problema e se consiga a paz no país.

Os líderes das gangues mais representativas aceitaram iniciar um diálogo com o Governo do novo Presidente Manuel Zelaya. Estima-se que as gangues ou "maras", como são chamadas, envolvam 36 mil crianças e jovens entre seus integrantes.

Em declarações à agência Reuters, Dom Emiliani –uma das personalidades mais engajadas na reabilitação dos delinqüentes– explicou que "as negociações partirão do afastamento da detenção e perseguição dos membros das gangues só por estar tatuados, garantias de que não se atentará contra os cabeças das "maras".

"Esperamos que estas conversações sejam bem-sucedidas e tenhamos logo paz e tranqüilidade no país", acrescentou.

Estima-se que o diálogo comece em duas semanas. Os hondurenhos consideram as gangues o principal problema de segurança civil.