Vários bispos do país questionaram a tentativa de setores de reduzir a religião ao âmbito privado, excluindo-a da esfera pública.

O presidente da Conferência Episcopal Mexicana (CEM), Dom José Guadalupe Martín Rábago, parabenizou o secretário de Governo, Carlos Abascal Carranza, quem há alguns dias considerou necessário que o ser humano recupere a religião para que dê sentido aos valores éticos.

"Este funcionário afirmava que a ética para que possa ter um fundamento sólido requer da religião, porque os valores como a honestidade, a fidelidade, ancoram-se aí", anotou.

O Presidente da CEM definiu como uma "deformação totalmente inadmissível querer limitar a missão e a tarefa da Igreja apenas a pregar verdades abstratas e sem conexão com as circunstâncias históricas que vivem os homens".

Por sua vez, o Cardeal Norberto Rivera, Arcebispo do México, ressaltou a necessidade de que a Igreja evangelize em todos os âmbitos e afirmou que "por mais que nos digam que devemos ficar só na sacristia não deixaremos de fazê-lo".