Na carta de convocatória da 35º Congregação Geral a realizar-se em fevereiro de 2008, o Superior Geral dos Jesuítas, Padre Hans Kolvenbach, anunciou seu desejo de renunciar a seu cargo. Quase imediatamente depois de comunicada sua intenção, começaram a ser cogitados alguns nomes do provável sucessor do sacerdote holandês.

Um proeminente jesuíta que pediu manter sua identidade no anonimato, deu à agência ACI Prensa os nomes e respectivos perfis dos que poderiam ter mais possibilidades de suceder o Padre Kolvenbach.

Entre eles, figura o Pe. Franco Imoda, antigo reitor da Universidade Gregoriana em Roma. Trata-se de um psiquiatra italiano, conhecido e apreciado no Vaticano. Representaria os jesuítas italianos e o setor educativo da Companhia.

O segundo é o sacerdote José Morales Orozco, atual reitor da Universidade Ibero-americana do México e antigo provincial deste país, assim como também conselheiro do Padre Kolvenbach em temas de formação. Segundo a fonte, o Pe. Morales conhece bem a Companhia e goza da estima dos jesuítas em nível internacional. Representaria a América Latina e os setores de formação e também de Fé e Justiça da Companhia de Jesus.

O terceiro nome é o do Pe. Elías Royón Lara, que pela segunda vez é provincial da Espanha. Foi mestre de noviços, reitor de filósofos e provincial de Toledo, Vice- reitor da Universidade de Comillas em Madri e conselheiro do Pe. Kolvenbach encarregado de Itália, Espanha e Portugal, e co-presidente da CONFER. Trata-se de um jesuíta conhecido e respeitado pelos bispos da Espanha e o Vaticano. A mesma fonte jesuíta detalha que o Pe. Royón é mais velho que os anteriores, o que poderia  estar a seu favor “se a eleição for controversial e for preciso procurar um  ‘candidato de compromisso’”.

O último nome é o do Pe. Mark Raper, atual Provincial da Austrália, ex-diretor de Jesuit Refugee Service. Conhece e é conhecido em Roma. “Representaria a corrente de Fé e Justiça na Companhia”, assegura a fonte.