Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, uma pesquisa revelou que a maioria de jovens adultos entre 18 e 29 anos dos Estados Unidos acredita que os programas de educação para a abstinência são uma maneira efetiva de aproximar-se do ensino de uma sexualidade saudável.

Segundo os dados da pesquisa da empresa Harris, realizada com 1961 pessoas em dezembro de 2005, 56 por cento dos entrevistados entre 18 e 24 anos; e 60 por cento entre 25 e 29 anos, consideram que os programas de abstinência são uma maneira efetiva de reduzir o contágio do HIV/AIDS. Do mesmo modo, 49 por cento dos entrevistados entre 18 e 24 anos; e 52 por cento entre 25 e 29 consideram que estes programas ajudam na prevenção de gravidez não desejada.

"As mais relevantes, e provavelmente as mais importantes diferenças entre os diversos grupos demográficos são as existentes entre os adultos jovens e mais velhos. Os adultos abaixo de 30 anos consideram que os programas de abstinência são efetivos; e é a este grupo a que se dirige este tipo de projetos", indicam os encarregados da pesquisa.

O apoio à abstinência diminui à medida que a idade do pesquisado aumenta. 43 por cento dos adultos entre 30 e 39 anos afirmou que a abstinência é efetiva para evitar o contágio do HIV/AIDS; e 41 por cento o considerou assim na escala de 40 a 49 anos; enquanto que 37 por cento de maiores de 65 concordou com isso.

Por outro lado, os estudantes que participaram de programas de abstinência realizados pelo Departamento de Saúde dos Estados Unidos mostraram um grande apoio à abstinência e maior consciência quanto aos perigos das relações sexuais precoces. Este departamento efetuou estes programas em mais de 50 comunidades de 22 estados do país para assim combater a promiscuidade nos adolescentes.

Nos dia 22 de janeiro, The Washington Times que dava conta de resultados similares ao da pesquisa Harris com um estudo do Ohio's Case Western Reserve University School of Medicine, com um programa que educa para a abstinência até o casamento chamado For Keeps.

Para a epidemiologista Elaine Borawski, "só a abstinência pode influenciar o conhecimento, as crenças e as intenções; e entre jovens sexualmente ativos, pode reduzir o risco do sexo casual".