Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), que promove o aborto, alcançou um número recorde de doadores e doações em 2005: 171 países enviaram a esse organismo 142 milhões de dólares, mais que os 131 recebidos de 166 países em 2004.

O Population Research Institute (PRI) revelou em 2001 que o UNFPA coopera formalmente com o Governo comunista chinês em seu esquema de despovoamento que inclui o aborto e a esterilização. O presidente do PRI, Steve Mosher destacou que o UNFPA, "com um programa iniciado em 1998" aplica um programa anti-vida "em 32 condados de toda a China".

Do mesmo modo, o UNFPA manifestou que suas clínicas chinesas proporcionam "serviços de saúde reprodutiva" (aborto e esterilizações) só para quem o solicita. Segundo investigações de funcionários do PRI se pôde comprovar que o UNFPA foi um dos artífices do programa de um filho por família na China que obrigava à esterilização e o aborto.

"O PRI considera que, apesar de que o UNFPA manifeste o contrário, não existe distinção alguma entre a política de um filho por família que se realiza nos 32 condados aonde o UNFPA trabalha; e a política que se utiliza em toda a China", explicou Mosher e acrescentou que "a evidência é conclusiva: O UNFPA, contra suas próprias bases, participa da administração e apoio ao programa de abortos e esterilizações forçados; e portanto não deveria ser elegível para receber recursos das Nações Unidas".

Por sua vez, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deteve as contribuições de seu país ao UNFPA desde 2001, devido a que a lei nacional proíbe que o país apóie qualquer programa de aborto ou esterilização forçada.

Entre os maiores doadores do fundo estão a Holanda, Noruega, Suécia, Reino Unido, Japão e Dinamarca. O Canadá, por sua vez, anunciou um aumento para 67 milhões de dólares na sua contribuição anual de 13,1 milhões.