Ontem, depois que o Senado rejeitou o projeto de emenda constitucional para definir exclusivamente o matrimônio como a união entre um homem  e uma mulher, a organização Family Research Council (FRC) advertiu  que a batalha para defender o matrimônio recém começou”.

O presidente da organização, Tony Perkins, explicou que “o voto contra a Emenda Federal do Matrimônio no Senado mostra que tão pequeno é o interesse dos senadores pela vontade das pessoas”; e lembrou que recentes pesquisas demonstram que entre 60 e  70 por cento dos norte-americanos querem que o matrimônio permaneça entre um homem e uma mulher”.

Além disso, acrescentou que nove estados no país estão planejando ter emendas constitucionais estatais sobre o matrimônio. “Os norte-americanos entendem que a proteção do matrimônio é vital para o futuro da família, o bem-estar das crianças e a segurança de nossa nação”, afirmou Perkins e acrescentou que “o voto do Senado deixou o futuro do matrimônio nas mãos de juízes não escolhidos, a menos até o momento”.

Em um comunicado de imprensa, Perkins anunciou que “a batalha apenas começou” e explicou que os grupos pró-família se beneficiaram com este debate. “Cada vez que este tema sai à  esfera pública, os opositores dos ‘matrimônios’ do mesmo sexo aumentam”.

“Em segundo lugar, agora sabemos quais senadores estão a favor do matrimônio senadores estão a favor do matrimônio e quais não, e em novembro, o que saberão os votantes de cada estado”, ressaltou Perkins.

Apesar de contar desde fevereiro com o apoio da Casa Branca, a emenda constitucional recebeu 48 votos a favor e 50  contra, não alcançando o apoio de 60 por cento dos membros do Senado, cifra necessária para superar qualquer possibilidade de bloqueio.

Por sua vez, o líder republicano na Alta Câmara, o Senador Bill Frist, insistiu que esta questão “não irá desaparecer” da política federal.