A empresa de televisão a cabo Multicanal recusou o pedido de centenas de pessoas que reclamaram a incorporação da EWTN, o Canal Católico, em Mar del Plata, e exigiu aos telespectadores –que já pagam pelo serviço de cabo– pagar uma taxa extra para incluir o sinal, tal como ocorre com canais de pornografia ou filmes de estréia.

Desde março passado, o cidadão Leonardo Pozzobon pediu à Multicanal –pertencente ao grupo Clarim– que incorporassem o sinal da EWTN em Mar del Plata sem receber uma resposta positiva em dois meses, a pesar do Canal Católico não cobrar das empresas de cabo por oferecer seu sinal.

Os agentes informaram que “uma inquietação individual não teria importância, mas se juntasse assinaturas solicitando o canal o teríamos. E assm o fiz, juntei no prazo de uma semana 300 assinaturas de diversas pessoas que se interessavam em ver o sinal de TV”.

Em agosto, o chefe comercial da empresa, Roberto Muscetti, recebeu as assinaturas pessoalmente e argüiu que “o número de assinantes era insuficiente, a impossibilidade de subir o sinal por inconvenientes técnicos e a diagramação da grade”. Finalmente  pediu o total de 25 mil pesos ao mês para incluir o sinal argüindo que “se os católicos estão interessados, bom então que paguem”.

Ante o acontecido, Pozzobón foi ao Escritório de Defesa ao Consumidor e denunciou a empresa. Obteve uma audiência de conciliação em setembro com o representante legal do Multicanal que terminou sem nenhum acordo.

O demandante pede aos cidadãos argentinos que apóiem seu pedido e se comuniquem com o Multicanal Mar del Plata no telefone 499-5190 para insistir na inclusão da EWTN na oferta de cabo.