O bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar, disse que um altar no parque Tejo que custará 5 milhões de euros (cerca de R$ 27,7 milhões) “magoa” a organização do evento. O bispo disse que “irá, junto às entidades competentes, estudar a eliminação de ‘parcelas não essenciais’ que tenham sido apresentadas”.

 

A 33ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será em Lisboa, Portugal, de 1º a 6 de agosto.

A revelação do custo do altar-palco no qual o papa Francisco celebrará missa no parque Tejo gerou críticas. O altar foi encomendado pelo governo de Lisboa à construtora “Mota-Engil”.

 

Dom Américo agradeceu pelo “escrutínio” feito pela opinião pública sobre o custo do altar, dizendo que isso permite “corrigir o caminho”:

 

“O que nós não queremos é ferir a JMJ com este ou outro tipo de acontecimentos. O evento é positivamente esmagador. Os portugueses nunca mais se vão esquecer da JMJ”, disse dom Américo.

 

“Todos os processos que temos em curso vamos acompanhá-los de forma mais ativa”, acrescenta o bispo ao afirmar que “não sabia, nem tinha de saber” do valor da construção do altar no Parque Tejo. Dom Américo ressaltou que serão adotados novos procedimentos para futuras construções em outros espaços para que “erros não se repitam”, pedindo que os “assuntos relacionados aos requisitos” da organização do evento sejam acompanhados “mais de perto”.

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