Em sua carta semanal, o Arcebispo de Valência, Dom Agustín García Gasco, referiu-se a recente Jornada Mundial da Paz e afirmou que “todos necessitamos de todos, e ninguém deve apagar os desejos de paz exagerando a identidade cultural de cada povo”.

O Prelado expressou que “uma identidade cultural que considere o próprio grupo por cima de outros é uma identidade falsa. Cada identidade cultural é valorizada e reconhecida na medida que mostra capacidade de enriquecer ao conjunto da humanidade. Todos necessitamos de todos, e ninguém deve apagar os desejos de paz exagerando a identidade cultural de cada povo”.

Para o Arcebispo, existe uma verdade unida à afirmação anterior: “Todos os homens pertencem a uma mesma e única família. “Em lugar de exaltar as próprias diferenças, terá que recuperar a consciência de estar unidos por um mesmo destino, transcendente em última instância, para poder valorar melhor as próprias diferenças históricas e culturais”, precisou Dom García-Gasco.

Nesse sentido, continua o Prelado, “o melhor legado ético das culturas percebeu esse conceito de família humana. A visão de fé que compreende a todo ser humano como filho de Deus, igual em dignidade e direitos, o afirma com segurança e certeza”.

“Na família –prossegue o Arcebispo– se aprende a coordenação, em lugar da contraposição; as diferenças não são ameaças, senão oportunidades para expressar o amor.

Essa mesma lógica é a lógica da paz entre os povos e as culturas. Procurar a coordenação em lugar da contraposição. Esta é a terceira verdade que se deduz das anteriores”.

Dom García-Gasco recordou que “não estamos feitos para a mentira e a violência, senão para a verdade e a paz, e nosso futuro como pessoas, como povos e como cultura se encontra estreitamente ligado a que escolhamos bem como queremos ser”. “Os cristãos têm uma grande responsabilidade na construção da cultura da paz e da verdade. Somos testemunhas da vitória de Jesus Ressuscitado”, adicionou.

Para ler a carta completa, pode ingressar em http://www.archivalencia.org