O papa Francisco recebeu uma delegação de monges budistas cambojanos na manhã de hoje (19), no Vaticano.

Falando sobre os desafios ambientais em seu discurso, o papa definiu a cooperação inter-religiosa como “um elemento importante da sociedade, que permite às pessoas viver pacificamente como irmãos e irmãs, reconciliados entre si e com seu entorno”.

Segundo Francisco, “a pobreza e a falta de respeito pela dignidade dos marginalizados causam muito sofrimento e desânimo em nosso tempo”.

O papa propôs processos “que promovam a consciência da fragilidade radical de nossos contextos ambientais”.

Para Francisco, é “há uma necessidade urgente de buscar, através do diálogo em todos os níveis, soluções integradas baseadas no respeito da fundamental interdependência entre a família humana e a natureza”.

Sobre a “conversão ecológica”, disse que acontece “quando as pessoas reconhecem as raízes humanas da atual crise ambiental”.

Também acontece, segundo o Papa Francisco, “quando o verdadeiro arrependimento leva a desacelerar ou deter tendências, ideologias e práticas nocivas e desrespeitosas à criação; e quando as pessoas se comprometem a promover modelos de desenvolvimento que curem as feridas infligidas pela ganância, pela busca excessiva de ganhos financeiros, pela falta de solidariedade para com os vizinhos e pelo desrespeito ao meio ambiente”.

Por fim, disse que “os cristãos cumprem sua responsabilidade ecológica quando, como custódios confiáveis, protegem a criação, a obra que Deus confiou ao homem para que a cultivasse e a cuidasse”.

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