O papa Francisco nomeou monsenhor Philippe Bordeyne, teólogo francês crítico da encíclica Humanae vitae, com a qual são Paulo VI proibiu o uso de anticoncecionais artificiais, para a Pontifícia Academia para a Vida.

Bordeyne fará parte do Conselho de Administração. Ele é presidente do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família.

Em um ensaio publicado na Transversalités, revista do Instituto Católico de Paris, do qual é reitor desde 2011, Bordeyne defendeu a bênção das uniões homossexuais "quando pedem que a oração da Igreja acompanhe o seu amor, a sua união".

Ele afirmou em 2015 que “seria razoável deixar o discernimento dos métodos de controle de natalidade à sabedoria dos casais”.

"Nesta perspectiva, a Igreja poderia admitir uma pluralidade de caminhos para responder ao chamado geral a manter a abertura da sexualidade à transcendência e ao dom da vida", acrescentou.

Entre os novos membros ordinários está Mariana Mazzucato, ateia e promotora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que atacam explicitamente a vida, a família e os valores cristãos.

Também chamou a atenção a nomeação Saad Al-Din Mosaad Helaly, professor de Jurisprudência Islâmica na Universidade Al-Azhar, no Cairo.

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