A Igreja na Argentina lançou no domingo, 4 de dezembro, uma campanha nacional para conscientizar os católicos sobre a necessidade de sustentar as necessidades econômicas da Igreja.

Nas diversas paróquias do país, os sacerdotes esclareceram em cada Missa que a Igreja não vive da contribuição do Estado e solicitaram dos fiéis uma maior co-responsabilidade, considerando que, em média, cada católico argentino contribui cerca de 30 centavos de peso; quer dizer, 10 centavos de dólar.

A Igreja na Argentina recebe alguma ajuda do Estado, em cumprimento de acordos bilaterais, mas estas contribuições representam apenas 7 por cento de todos os gastos dos organismos católicos.

A nova campanha procura informar aos fiéis leigos do trabalho, as necessidades e as fontes de renda da Igreja na Argentina; e motivar assim a uma mudança de mentalidade que os leve a ser significativamente mais ativos e comprometidos no sustento da Igreja.

A campanha de conhecimento tem como lema "Com sua contribuição à Igreja, dê uma mão a mais gente do que imaginam", e começou no domingo com a leitura de uma carta dos bispos em que afirmam que "a Igreja necessita da riqueza de seus dons e também de sua contribuição econômica".

Dom José María Arancibia, Arcebispo da Mendoza e Presidente do Comitê de Assuntos Econômicos do Episcopado, assinalou ao jornal "La Nación" neste domingo que "é difícil medir os resultados porque concebemos a campanha como um incentivo e não como uma coleta".

O Prelado informou além disso que a campanha vem se realizando mediante a página Web do Episcopado, onde se proporcionou informação sobre de onde a Igreja recebe dinheiro, o que faz com ele, se paga impostos ou serviços, quanto ganham os sacerdotes e os bispos, e outros dados vinculados ao manejo econômico das 107 jurisdições eclesiásticas nas que trabalham 104 bispos e 4 mil e 305 sacerdotes e diáconos.

A informação se encontra em:

http://www.prensa-cea.com.ar/sostenimiento_iglesia.htm