O arcebispo emérito de Vitória, dom Luiz Mancilha Vilela morreu ontem (23) aos 80 anos. Ele era diabético e estava internado desde o dia 9 de julho por complicações hepáticas.

O velório acontece hoje (24), na Catedral de Vitória das 9h às 21h. A missa exequial será presidida pelo arcebispo de Vitória, dom Dario Campos, na quinta-feira (25), às 10h. Depois segue-se o sepultamento na cripta da Catedral.

Em nota, a Arquidiocese de Vitória “agradece a Deus pela vida de entrega de dom Luiz à Igreja e por todos os anos dedicados à evangelização e ao pastoreio. Rezamos e convidamos todos a rezarem para que Deus o acolha em seu Reino”.

Da mesma forma, a diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES), aonde dom Luiz foi bispo até 2002 agradeceu dom Luiz Mancilha “por toda a dedicação pastoral e seu empenho pela evangelização”.

A CNNB em sua nota de Condolência, diz: “Somos gratos pelos serviços prestados às igrejas particulares de Cachoeiro de Itapemerim e de Vitória, ao então regional Leste 2 da CNBB e à Igreja do Brasil por meio de sua atuação na “dimensão missionária” e na participação do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB”.

Dom Luiz Mancilha Vilela nasceu em Pouso Alto (MG) em 6 de maio de 1942. Foi ordenado sacerdote no dia 21 de dezembro de 1968, em Belo Horizonte (MG) pelo cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo. Depois de ordenado foi coordenador da Pastoral Vocacional na Província da Congregação dos Sagrados Corações (SSCC). Ele também foi conselheiro provincial e superior do Seminário Sagrados Corações de Pindamonhangaba (SP). Depois foi vigário ecônomo na Igreja Santo Antônio, em Santo Antônio do Pinhal (SP).

Em 1981 tornou-se superior provincial da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Em 1985 foi reeleito e nomeado para o mesmo cargo. No dia 3 de dezembro de 1985 foi nomeado bispo de Cachoeiro do Itapemerim (ES) pelo papa são João Paulo II. E sua ordenação episcopal aconteceu no dia 22 de fevereiro de 1986, com o lema: Ut Pastor Pascet, isto é, “Qual Pastor que apascenta”. (Is. 40, 11). No dia 3 de dezembro de 2002, foi nomeado arcebispo de Vitória. Em 7 de novembro de 2018 teve sua renúncia por idade aceita pelo papa Francisco.