A Igreja celebra hoje (1º) a memória litúrgica de santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja por seus escritos sobre moral e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos como redentoristas.

Este santo italiano, natural de Nápoles, na Itália, escreveu “A Prática do Amor a Jesus Cristo”, “Preparação para a Morte”, “Glórias de Maria”, sendo “Teologia Moral” a obra que influenciou na formação do clero por muitos anos.

Santo Afonso pregava com simplicidade e ensinava seus missionários que “um sermão sem lógica é disperso e falta sabor. Um sermão pomposo não chega à massa. De minha parte, posso dizê-los que jamais preguei um sermão que a mulher mais simples não pudesse entender”.

Entre suas frases conhecidas está: “Não existem pessoas fracas e pessoas fortes espiritualmente, mas as pessoas que não rezam e as pessoas que sabem rezar”.

Bento XVI explicou aos fiéis em um dia como hoje, em 2012, que este santo “nos recorda que relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental”. Lembra também que “Deus criou-nos por amor, para nos poder doar a vida em plenitude”.

Santo Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, com a qual tinha o objetivo de evangelizar nas regiões de população abandonada. Seu trabalho refletia a sua forma de viver, marcado pela bondade, simplicidade e caridade.

O santo faleceu aos 90 anos, na noite de 31 de julho para 1º de agosto de 1787. Foi canonizado em 1839 e declarado doutor da Igreja em 1871.

Santo Afonso, cujo nome significa “pronto para o combate”, é representado com o crucifixo, os livros, o rosário ou a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem tinha uma profunda devoção.

Sua congregação dos Redentoristas chegou ao Brasil em 1894. Hoje, há cerca de 600 missionários espalhados em 25 estados e no Distrito Federal. Desenvolve amplo trabalho evangelizador, fazendo-se presentes em diversas frentes missionárias, como: casas de formação, missões estrangeiras, área acadêmica, comunicações, missões itinerantes, paróquias e santuários, entre os quais, o de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

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