A arquidiocese de Benin, na Nigéria, informou que o padre italiano Luigi Brenna, de 64 anos, foi espancado e abandonado em uma floresta depois de ser dado como morto por seus sequestradores.

Num comunicado enviado na segunda-feira (4), o padre Michael Oyanoafoh, chanceler da arquidiocese de Benin, disse que a tentativa de sequestro ocorreu no domingo (3), quando Brenna, membro da Ordem dos Clérigos Regulares de Somasca, assistia um jogo de futebol de crianças na comunidade de Usen, na cidade de Benin.

Um grupo chegou atirando para o alto. "Os meninos que jogavam futebol fugiram com muito medo, enquanto os pastores suspeitos capturaram o padre Brenna, antes que ele pudesse correr para seu apartamento. Os atacantes agrediram o padre com o cabo de um facão na cabeça e no corpo e o arrastaram", disse o chanceler.

"Depois de aproximadamente meio quilômetro de caminhada intensa e de ser arrastado, eles lhe deram mais golpes porque ele estava relutante em segui-los, então ele desmaiou. Eles o deixaram e foram embora pensando que estivesse morto", continuou.

O chanceler explicou que quando o padre Brenna recuperou a consciência, "ele foi para casa todo ensanguentado".

"Seus companheiros sacerdotes que estavam se escondendo por causa do som dos tiros no entorno de sua casa saíram do esconderijo e o levaram para o Hospital de Ensino de Igbinedion, Okada", disse Oyanoafoh.

No comunicado, o chanceler também citou o arcebispo de Benin, dom Augustine Obiora Akubeze, que disse: "Agradecemos a Deus pela liberdade do padre Luigi Brenna das mãos dos sequestradores".

Na segunda-feira (4), o padre italiano foi transferido para outro hospital para continuar o tratamento.

"Agradecemos a Deus por Ele estar respondendo ao tratamento". Oremos para que Deus lhe conceda uma cura mais rápida", acrescentou Oyanoafoh.

O ataque ao padre Brenna aconteceu depois do sequestro de dois padres da diocese nigeriana de Uromi, no sábado (2).

Dias antes, dois padres foram mortos em ataques separados em suas respectivas dioceses nigerianas, um na arquidiocese de Kaduna, em 25 de junho e outro na diocese de Auchi, em 26 de junho.

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