O Movimento pela Vida na Itália destacou que “o aborto não é um direito” após a decisão da Suprema Corte que derrubou a decisão Roe x Wade que liberou em 1973 o aborto nos EUA.

Na sexta-feira (24), a Suprema Corte decidiu que não há “direito” ao aborto na Constituição dos EUA, com isso, os vários Estados americanos devem adotar medidas que restrinjam ou proíbam o aborto em seu território.

A presidente do Movimento pela Vida na Itália, Marina Casini, celebrou a sentença e destacou que é "um sinal muito forte do exterior, um sinal de que algo está começando a mudar, que a política está começando a reconhecer o concebido como ser humano, como um de nós” porque “o aborto não é um direito”.

"A anulação de Roe x Wade nos dá grande entusiasmo e esperança porque mostra não apenas que é um caminho possível, mas que estamos começando a construí-lo", disse Casini.

Casini destacou que “os Estados Unidos, a maior democracia do mundo, voltaram-se para os seus cidadãos mais jovens, reconhecendo o seu direito à vida”.

“Isso é um precedente histórico, mas também um estímulo para fazermos a nossa parte, também através da mensagem de solidariedade que levamos todos os dias com nossos movimentos e Centros de Apoio à Vida”, concluiu Marina Casini.

Por sua vez, a Pontifícia Academia para a Vida destacou que “a proteção e defesa da vida humana não é um tema que pode ficar circunscrito ao exercício dos direitos individuais, mas é uma questão de amplo significado social”.

 

“Depois de 50 anos, é importante reabrir um debate não ideológico sobre o lugar que a proteção da vida tem na sociedade civil para nos perguntarmos que tipo de convivência e sociedade queremos construir”, disse.

Além disso, a Pontifícia Academia para a Vida exortou a “garantir uma educação sexual adequada, garantir a saúde acessível a todos e preparar medidas legislativas para proteger a família e a maternidade, superando as desigualdades existentes”.

“Precisamos de uma assistência sólida às mães, aos casais e ao feto que envolva toda a comunidade, promovendo a possibilidade de que as mães em dificuldade continuem com a gravidez e confiem a criança a quem possa garantir o seu crescimento”, concluiu.

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