O arcebispo-mor da Igreja greco-católica ucraniana, sua beatitude Sviatoslav Shevchuk, disse "estar trabalhando" para que a visita do papa Francisco ao país em guerra possa se tornar realidade o mais rápido possível. O papa disse aos jornalistas durante o voo de malta a Roma no domingo (3) que considerava a possibilidade de viajar à Ucrânia como modo de ajudar a restabelecer a paz.

Por meio de um comunicado divulgado pela secretaria do arcebispo em Roma, Shevchuk disse que a viagem do papa à Ucrânia é algo muito esperado e que sua presença no país em guerra “seria um gesto poderoso para a paz”.

No voo de volta de Malta a Roma, no domingo, 3 de abril, os jornalistas perguntaram ao papa Francisco mais de uma vez sobre a guerra na Ucrânia, algo que o papa definiu como "o espírito de Caim".

Em seguida, disse que estava “disposto a fazer tudo o que precisa ser feito” e que “a Santa Sé, especialmente o lado diplomático, o cardeal Parolin e dom Gallagher, estão fazendo tudo”.

Ele também disse que "não se pode publicar tudo o que eles fazem, por prudência, por confidencialidade, mas estamos no limite do nosso trabalho".

“Perguntaram-me se haveria uma viagem à Ucrânia, eu disse que ela está sobre a mesa, está ali como uma das propostas que chegaram, mas não sei se poderá ser feita, se é conveniente fazê-la e se seria para o melhor ou se é conveniente fazê-la e devo fazê-la, tudo isso está no ar", disse Francisco.

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